domingo, 21 de setembro de 2008

Os 5 melhores comerciais da TV na VIP

A revista VIP de setembro traz a lista dos cinco melhores comerciais da TV brasileira eleitos por Washington Olivetto. O primeiro não podia ser outro, o da Bom Bril, com sua série desde 1978 com Carlos Moreno, é imbatível.O segundo é o memorável primeiro sutiã da Valisère (1988), elaborado pelo próprio Washington Olivetto, um comercial que marcou sua época. Depois vem o da Antarctica (1972), que difundiu a frase até hoje ainda proferida por Adoniran Barbosa: “Nós viemos aqui para bebê ou para conversá?".A lista fecha com o cachorrinho da Cofap, 1991, que mudou até o nome da raça do daschund, que na época ficou conhecido como cofapinho.

Fischer faz anúncio para AACD


A Fischer América criou um anúncio de oportunidade para a AACD (Associação de Assistência à Criança Deficiente), para veiculação neste domingo, dia 21, Dia Nacional de Luta das Pessoas com Deficiência.A peça traz a imagem de uma parede de asfalto, vista da perspectiva de quem está embaixo. Diz o título: "Imagine se você tivesse que escalar um muro a cada esquina".A criação é de Melissa Pottker e Ronaldo Tavares, com direção de Flávio Casarotti, Pedro Cappeletti e Rafael Merel

Marketing e Responsabilidade Social


Os consumidores estão cada vez mais exigentes. Também estão mais conscientes e seletivos. Agora querem mais do que preço, qualidade e bom atendimento. Hoje já é visível uma crescente cobrança da sociedade por atitudes mais éticas em todos os sentidos, inclusive nas práticas mercadológicas. E esta é uma tendência irreversível.
O conceito de Responsabilidade Social Empresarial começou a ser praticado no Brasil na década de 90 e sugere que as empresas devem agir de forma ética e participar ativamente do desenvolvimento das comunidades onde estão inseridas, promovendo o desenvolvimento da cidadania e contribuindo para a melhoria da qualidade de vida de todas as pessoas envolvidas (stakeholders). A responsabilidade social empresarial tornou-se, comprovadamente um fator de avaliação e preferência para investidores e consumidores – um diferencial.
Segundo pesquisas do Instituto Ethos, os consumidores esperam que as empresas tenham um comportamento ético e garantam a saúde e um tratamento justo dos trabalhadores. Para 86% do grupo denominado Formadores de Opinião, as atividades de uma empresa socialmente responsável "devem ir além do que as leis exigem". Para 83% deles, "as empresas deveriam ter a responsabilidade de ajudar a reduzir a distância entre ricos e pobres". A pesquisa aponta também para a tendência, observada desde o primeiro ano de sua aplicação, de que atitudes éticas e de responsabilidade social de uma empresa estimulam o consumidor a dar preferência aos seus produtos e a recomendá-los a seus amigos.
É importante esclarecer também que responsabilidade social não são (boas) ações isoladas e nem filantropia. Neste aspecto, antes de se auto-entitular “empresa socialmente responsável”, seria de bom tom que alguns critérios fossem observados. O Instituto Ethos, principal entidade neste assunto, no Brasil, sugere que para merecer este “título” as empresas devem atender a estes sete indicadores: (1) Valores e transparência, (2) Público Interno, (3) Meio Ambiente, (4) Fornecedores, (5) Consumidores e Clientes, (6) Comunidade e (7) Governo e Sociedade.
A prática de responsabilidade social deve ainda fazer parte da missão e da filosofia de trabalhado das empresas. A partir daí sim, elas podem, e devem, utilizar estratégias de marketing e de comunicação para valorizar a sua marca através dos benefícios que estas práticas agregam.

Logomarca. Que nome feio!

Na atividade profissional de Design, uma série de palavras são usados, comumente, de forma equivocada. A aplicação correta de termos paraidentificar os vários elementos do design são determinantes de conhecimento profissional. Afinal, o comum não é necessariamente o correto.Você já deve ter ouvido falar em logomarca, não é?! A palavra é usualmente aplicada para referir-se aos símbolos institucionais e aos logotipos. No livro "O efeito multiplicador do Design", de Ana Luiza Escorel, o assunto é tratado de forma insistente. Porém simples e elucidativa.
Inicialmente, a autora descreve Simbolo Gráfico como "sinal a cujos conceitos se chega através de associações sucessivas". Já Signo Gráfico "é um sinal que possui apenas um conceito ou significado". A polissemia é, então, a característica que distingue símbolo de signo.Escorel apresenta logotipo como "simbolo constituido por uma palavra graficamente particularizada que, portanto, também gera associações sucessivas".A designer continua:"Em Design Gráfico, simbolo e logotipo pertencem à mesma categoria e cumprem a mesma função através de possibilidades formais diferentes. O primeiro através de estruturas abstratas, pictogramas, ideogramas ou fonogramas. O segundo através de uma palavra a qual se confere tratamento gráfico especial, de maneira a torná-la única entre tantas. E, um e outro, despertam associações sucessivas dando à natureza de sua estrutura".Então, o que é a marca?
Para a autora, "marca é o nome da empresa ou
ações da comunicação junto a públicos internos e externos". Já osimbolo e o logotipo tem o objetivo de identificar e tangibilizargraficamente a marca. Por isso, é comum que façamos referência aosímbolo como a marca de uma instituição.Segundo Ana Luiza Escorel, o neologismo "logomarca" é mais um fruto dainventividade brasileira, tão relacionada à cultura de negação aprocessos normativos.Trata-se de mais uma manifestação do conhecido"jeitinho brasileiro".Logos, em grego, significa conhecimento e palavra. Typos é padrão egrafia. Portanto, Logotipo é a "grafia da palavra" ou "palavrapadrão". A autora de Efeito Multiplicador do design ironiza aoperguntar "palavra-marca ou conhecimento-marca que dizer o quê?". Elaconclui ao dizer que "é espantosa a desenvoltura com que cerca de doisterços da população ligada à Comunicação gráfica no Brasil usa eveicula essa coisa nenhuma, com a segurança de estar brandindo umtermo de alto teor técnico e expressivo".Nas principais publicações internacionais, é comum deparar-se com"logotype", "logo" ou "symbol". Já "logomark", jamais.A língua é estreitamente integrada à fala cotidiana. Assim, é bempossível que, esses neologismos ganhem, futuramente, os dicionários eaté o reconhecimento acadêmico já conquistado nos diálogos dodia-a-dia.Mas, até lá, de que jeito você vai atuar? Com jeitinho?--Astuciosamente,+ + + + +",1]);//-->
do produto, a designação que define uma personalidade, um conjunto de ações da comunicação junto a públicos internos e externos". Já o simbolo e o logotipo tem o objetivo de identificar e tangibilizar graficamente a marca. Por isso, é comum que façamos referência ao símbolo como a marca de uma instituição.Segundo Ana Luiza Escorel, o neologismo "logomarca" é mais um fruto da inventividade brasileira, tão relacionada a uma cultura de negação a processos normativos e regimentos.Trata-se de mais uma manifestação do conhecido "jeitinho brasileiro".Logos, em grego, significa conhecimento e palavra. Typos é padrão e grafia. Portanto, Logotipo é a "grafia da palavra" ou "palavra padrão". A autora de "Efeito Multiplicador do Design" ironiza ao perguntar "palavra-marca ou conhecimento-marca que dizer o quê?". Ela finaliza o assunto, dizendo que "é espantosa a desenvoltura com que cerca de dois terços da população ligada à Comunicação gráfica no Brasil usa e veicula essa coisa nenhuma, com a segurança de estar brandindo um termo de alto teor técnico e expressivo".Em meio a esse diálogo de pai-dos-burros, a gente bem sabe a língua é estreitamente integrada à fala cotidiana. É bem possível que, esses neologismos ganhem, futuramente, os dicionários e até o reconhecimento acadêmico já conquistado nos diálogos do dia-a-dia. Aliás, se você procurar, já encontra a palavrinha logomarca no seu "Aurélio".
Mas que acho feio quando me pedem para fazer uma logomarcazinha, eu acho!

Impacto Esperança