terça-feira, 17 de junho de 2008

Por que Publicidade?!

Escolhi Publicidade como carreira porque acho interessante o poder de persuasão dos publicitários, gosto de criação, planejamento, mídia,etc.Além de ser uma área que está crescendo bastante, dando mais oportunidades no mercado de trabalho.
Após um semestre de curso pude aprender muito, porém, o que mais me chamou atenção foram as aulas de Editoração Eletrônica, onde aprendi várias técnicas de Fotoshop, Indesigne, Corel Draw. Ainda pude participar de uma agência de publicidade formada pelos alunos durante a Jornada da Comunicação realizada na faculdade.Me senti como se estivesse em uma agência de verdade!Foi uma ótima experiência!!
Enfim, o curso tem somado muito para minha profissão.Espero aproveitar todas as oportunidades que surgirem e futuramente ser uma publicitária de êxito.

Sem Ouro, Brasil soma 2 Pratas e 11 Bronzes


Anunciados os resultados de cinco das dez áreas do Festival de Cannes, o Brasil ainda não sentiu o gostinho do Ouro. Até agora, o país acumula 2 Pratas e 11 Bronzes.A área de melhor performance para o Brasil até agora foi a de Outdoor, com 2 Pratas e 3 Bronzes (veja aqui). Além disso, as agências do país faturaram 4 Bronzes em Radio (aqui), 3 em Promo (aqui) e 1 em Media (aqui). No Direct Lions, o Brasil saiu de mãos abanando.A agência brasileira mais premiada até agora é a AlmapBBDO, com 2 Pratas e 1 Bronze. Na seqüência aparecem, com dois Bronzes cada, a Bullet, a F/Nazca S&S e a Lew'Lara\TBWA. Já garantiram ao menos um Bronze a FabraQuinteiro, a Fischer América, a McCann Erickson e a SantaClaraNitro.As próximas chances de prêmios para o Brasil são as áreas de Cyber (shortlist aqui), Press (shortlist aqui) e Design (shortlist aqui), que anunciam seus vencedores na manhã desta quarta-feira, 18. Depois disso, as possibilidades diminuem consideravelmente nos últimos dias da semana, quando saem os resultados de Film e Titanium.

O bicho tá pegando!

A Meio & Mensagem, diz que Branding e Design “namoram, mas não casam”. É isso aí, eles só estão se pegando afú bem na frente das agências. E o bicho pegando todo mundo.

Nos últimos tempos, é um tal de agência de marketing, agência 360° , agência full service, parece que ninguém, à exceção do Roberto Pintaúde, quer mais fazer simplesmente propaganda bem feita. Embora claro, a gente saiba que o grosso da receita destas empresas ainda seja a verba de mídia. Ninguém vive de marketing, ninguém vive de serviços e por conseguinte, ninguém abre mão de receita de mídia nestas empresas. Não sei qual vai ser a próxima onda depois do overbranding multiferramental (já vejo alguns clientes bocejando), mas a próxima, vai ser a agência de propaganda tradicional, que funciona de verdade, sem perder muito tempo. O Roberto então vai ganhar muito dinheiro. Acontece que nesta briga de foice no escuro, as agências, em sua maioria, ignoraram as consultorias de branding, e os escritórios de design, como se estes segmentos não tivesse nada para dizer nunca pudesse ser significativo. Algumas agências montaram departamento de planejamento, sem perceber- Hello, Kitty! - que planejamento de agência não significa construção de marca, que muitas vezes passa pelo design, que é a formatação final do objeto da mensagem lá na frente. Outras agências montaram departamento de design para fazer logomarcas e algumas embalagens, mas claro, somente para dar oferecer o famigerado full thinking, sem pensar nesta abordagem como uma ferramenta para a construção de marca. Pois bem.Em silêncio, os escritórios de design então, começaram a ganhar peso, o impacto de seus trabalhos começou a interferir diretamente na construção da marca e por conseguinte, o design acabou hoje sendo uma das mais importantes, se não a mais importante ferramenta na construção do Branding. Por vários motivos: a imagem cada vez mais é a maior, senão única mensagem, em um mundo onde somos impactados por milhões de mensagens diariamente, em sua maioria extremamente descartáveis. Outro: o cliente está cansando de tanto power point. São lâminas, dezenas delas, centenas, e o cliente bocejando. Hello Kitty ! 2: o trabalho não termina na última lâmina de power point, como alguns pensam. “Minha vida é um power point” acabou, fim. Principalmente aqueles com efeitinhos...é triste de se ver e o cliente ali, querendo “pegar” mas não, tem que ouvir todo um raciocínio, as elocubrações boring de um cara que pirou no power point. Pode continuar existindo, mas ACABOU. É aparelho de fax, tecnologia defasada ainda em uso, só isso.Então, na execução de uma estratégia de Branding, que é uma construção de marca tendo planejamento como uma ferramenta, mais ação, que é o design, surge o diferencial que realmente faz diferença. Assim, o escritório de design surge como “o” principal parceiro estratégico do empresário, que agora não chama-se mais “anunciante” e sim, volta a ser chamado de “cliente”. O que parece apenas uma questão semântica é uma importante visão de mudança no eixo do negócio, pois pressupõe a não dependência da receita de mídia. Não vou citar nomes, só para respaldar o raciocínio: qual supermercado gaúcho fez uma revolução conceitual através do design em seu ponto-de-venda, mudando completamente a visão da marca junto à comunidade e assim posicionando-se de uma forma inovadora, colorida e envolvente?Qual varejo gaúcho está fazendo um verdadeiro upgrade em seu ponto-de-venda, com lojas que saem do lugar comum do varejo “superofertas imperdíveis só hoje” para uma posição de maior valor, com loja e produtos premium, utilizando uma cor que no varejo comum é praticamente tabu? Tenho certeza que você acertou o nome dos dois clientes. Isso é pura estratégia de branding feito a partir de uma concepção de design, tendo o design como “alma” do projeto, como principal sentido do negócio. Não diria que é simples, nem fácil, mas é principalmente direto, e funciona. Pensar simples, direto e com impacto. E é isso que está “pegando” hoje em dia.

A idéia, do início até virar um negócio bem sucedido


Apenas uma entre inúmeras idéias chega a ser implementada e bem sucedida. É um caminho de poucos passos que envolve muito empenho para amadurecer uma visão em um plano inovador.

O caminho que uma idéia percorre até transformar-se pra valer em uma inovação resume-se em alguns passos. Na prática, eles reafirmam o senso comum que diz que criatividade é 5% inspiração e 95% transpiração. São eles:
A geração. Parte dos 5%. É o momento da inspiração, que pode incluir a imaginação e a intuição. Hora de fazer a quantidade gerar qualidade, com base na multiplicação promovida pelo pensamento lateral, divergente, que nos permite ver o mesmo problema através de diversas abordagens. Estudiosos afirmam que, para cada 80 idéias geradas, apenas uma chegará efetivamente à implantação.
A seleção. Hora de escolher de forma criteriosa, qual idéia é a mais adequada, confrontando-a a parâmetros como o custo, a capacidade de aceitação pelo mercado, a facilidade de produção, os impactos ambientais e sociais, a adequação às leis, entre outros.
O desenvolvimento. É a hora da humildade, de saber ouvir e perceber como outras cabeças, visões e formações culturais podem nos ajudar. Nessa etapa, a participação de outras pessoas é fundamental. A diversidade de uma equipe de executivos em uma empresa, ou de pessoas que ofereçam uma visão diferenciada, no caso do indivíduo que busca crescimento, ajuda-nos a perceber outras nuances da nossa idéia.
A objetivação. A formatação da idéia. Seja um produto, um novo processo, serviço ou um novo comportamento, uma nova idéia sempre deve ter como objetivo um resultado positivo, para todas as partes envolvidas. Se o resultado for negativo para uma delas, vale a pena descartar e apostar em outra idéia.
A argumentação. Não basta ser pai. É preciso ir além, na defesa da idéia, buscando o convencimento de familiares, colegas, superiores, acionistas. Quem não “comprou” a própria idéia, não terá argumentos fortes para vendê-la. O principal aditivo da realização é o comprometimento.
A avaliação. Um dos passos mais importantes. É quando comprovamos a pertinência da nossa idéia, que depois de aceita e implementada, ganha o nome de inovação.
A ampliação. Muito bem… uma das nossas idéias gerou uma inovação. Mas… e as outras 79? Depositamos em um “banco de idéias”. Muitas empresas registram as patentes de várias idéias por ano, sempre de olho no futuro. Uma idéia inadequada hoje, pode fazer um grande sentido amanhã.

Uso da Publicidade


Com o objetivo de desenvolverem as suas atividades empresariais, o comércio e a industria necessitam divulgar os produtos e serviços por eles produzidos e prestados, a fim de que desperte interesse nos consumidores.
Em geral, produtos de primeira necessidade, (feijão, arroz, carne, leite, etc.), dispensam maior divulgação, entretanto, produtos mais caros (de luxo), como automóveis, equipamentos de áudio e vídeo sofisticados, telefones celulares ou uma casa de veraneio, não dispensam uma boa estratégia de marketing, e aí inclui-se a publicidade.
As pessoas compram coisas por dois motivos essenciais: necessidades e impulsos. As necessidades nem sempre são reais, elas são criadas pela publicidade, sem a qual não haveria como colocar no mercado cada vez mais produtos que, a rigor, ninguém precisa. As mensagens publicitárias induzem as pessoas a comprarem por impulso. Quem resiste a um anuncio para comprar um presente em um shopping no dia das mães ou no dia dos namorados?.

Metodologia e gerenciamento de projetos em agências

A maneira como algumas agências estão estruturadas hoje precisa mudar para que a divisão dos poderes não atrapalhe o gerente de projetos e o trabalho de equipes que fazem parte do core business, como o planejamento.

Uma das grandes dificuldades que vejo as agências tradicionais sofrendo, resulta da mudança de cenário onde as disciplinas se confundem e aquela estrutura tradicional da agência passa a perder o sentido. Entre as mudanças, está o crescimento de uma porção produtora dentro da agência.
Não é um problema sentido nas grandes agências digitais porque elas já nasceram com uma parcela grande de produtora. Diferente do histórico das agências que é agenciar, nas digitais, especializações como gerência de projetos ou controle de qualidade não são novidades.
Por mais criativos que sejam, a fórmula utilizada em veículos de massa tende a fugir da tradução literal de projeto, que obrigatoriamente envolve as palavras “temporário” e “único”. Antes que alguém reclame, digo temporário e único em relação ao projeto, não ao conceito, a criatividade ou a campanha.

Para a pequena empresa interessada no marketing online


Seu amigo tem uma pequena empresa interessada em anunciar na internet mas não sabe bem o que fazer. E pergunta: quais as vantagens e as dificuldades que a mídia online apresenta para o meu caso?

Não é difícil encontrar empresas que investem em propaganda fora da internet – em impressos ou anúncios em jornais, por exemplo – e desejam testar a publicidade online.
A falta de cultura e a quantidade de opções ajuda a confundir. Se o seu cliente está nesse ponto, veja algumas coisas que pode mostrar a ele.
Mais do que na mídia offline, no marketing online a busca é por objetivos concretos. Tudo funciona melhor quando há definição de metas que possam ser mensuradas para avaliar se, de fato, o investimento foi bem escolhido e o trabalho bem sucedido.
Por exemplo, pode-se definir por quanto tempo se deseja que o usuário interaja com um determinado jogo inserido em um hotsite. Ou se inscreva para realizar um test-drive de um novo modelo de automóvel nas revendas.
Portanto, a primeira coisa a se ter em mente são as metas e as métricas. O que se deseja alcançar, em quanto tempo e por quanto. Se a relação for positiva, podemos ir em frente.

domingo, 15 de junho de 2008

Deixa o gato miar (curiosidade não mata a criação)


A curiosidade alimenta o banco de referências do nosso cérebro, a “biblioteca” onde guardamos as idéias primordiais das quais partimos, sempre que confrontados com a necessidade de resolver problemas.

A curiosidade pode até matar o gato, como diz o ditado. Mas, tratando-se de criatividade, ela é uma das principais vitaminas. A curiosidade alimenta o banco de referências do nosso cérebro, a “biblioteca” onde guardamos as idéias primordiais das quais partimos, sempre que confrontados com a necessidade de resolver problemas.
Antes de criativos, Leonardo da Vinci, Thomas Edison, Albert Einstein, só para citar os exemplos mais fáceis, foram curiosos de mão cheia. Em seus trabalhos, sempre buscaram estabelecer relações mais estreitas entre as diversas ciências conhecidas pelo homem. Os produtos destes criativos, além de promoverem mudanças significativas na vida de todos nós, acabaram por projetá-los ao panteão de gênios da humanidade.

Estudos como o do psicólogo Howard Gardner, que classificou a inteligência humana em sete modelos distintos, buscam, além da compreensão das aptidões de cada um deles, promover relações que potencializem a capacidade humana não só no aprendizado, mas principalmente na aplicação útil, lúcida e produtiva daquilo que se aprende.
Gardner dividiu as inteligências em Verbal, Corporal, Matemática, Intrapessoal, Musical, Espacial e Interpessoal. De todas, a que mais trabalha o senso de oportunidade é a interpessoal, pois ela carrega em si o espírito curioso e a promoção contínua de novas relações entre as demais formas de inteligência.
A inteligência interpessoal e a curiosidade, ao invés de matarem o gato, o alimentam.

A TEORIA HIPODÉRMICA DA MÍDIA

A teoria da Agulha Hipodérmica, surgida no campo da psicologia, influenciou todo o pensamento comunicacional da primeira metade do século passado e tornou-se um ponto de partida essencial tanto para os que concordam com seus ditames quanto para os que discordam. A teoria hipodérmica parte da idéia behavorista de que a toda resposta corresponde um estímulo, pois não há resposta sem estímulo, ou estímulo sem resposta. Os indivíduos são estudados e compreendidos de acordo com suas reações aos estímulos recebidos. É por demais conhecida a experiência de Pavlov com o cãozinho. À visão da comida, o cachorrinho respondia salivando – uma reação do organismo preparatória para o ato de digerir a comida. Pavlov passou a tocar uma sineta toda vez que alimentava o animal. Por fim, tocava apenas a sineta. Mesmo não havendo comida, o cão respondia ao estímulo (som da sineta) com uma resposta (salivando). O esquema E – R (Estímulo – Resposta) é essencial para a Teoria Hipodérmica. Assim, os meios de comunicação de Massa (MCM) enviariam estímulos que seriam imediatamente respondidos pelos receptores. A audiência é vista como uma massa amorfa, que responde de maneira imediata e uniforme aos estímulos recebidos. Os indivíduos são compreendidos como átomos isolados, que, no entanto, fazem parte de um corpo maior, a massa, criada pelos meios de comunicação. Isso tornaria impossível a emergência de resposta individuais ou discordantes do estímulo. Ao enviar um estímulo – uma propaganda, por exemplo – os MCM teriam como resposta o comportamento desejado pelos emissores, desde que o estímulo fosse aplicado de maneira correta. Não é por acaso que a teoria chama-se hipodérmica. Hipo é abaixo; derme, pele. Agulha hipodérmica é a agulha do médico, que injeta o medicamento diretamente na veia do paciente, assegurando um resultado imediato. A mídia é vista como uma agulha, que injeta seus conteúdos diretamente no cérebro dos receptores, sem nenhum tipo de barreira ou obstáculo. Essa visão dos MCM como onipresentes e onipotentes foi corroborada por diversos fenômenos midiáticos da primeira metade do século passado. Um deles foi a transmissão radiofônica do romance A Guerra dos Mundos, de H.G. Wells, levada a efeito pelo então jovem Orson Welles. A transmissão foi realizada no dia 30 de outubro de 1938. Para dar maior realismo à narrativa, Welles transformou a história em um noticiário jornalístico. O resultado foi um pânico generalizado, pois muitos ouvintes ignoraram o aviso, feito antes do início do programa, de que se tratava de uma ficção. Diversos americanos saíram armados de suas casas, prontos a dar combate aos marcianos. Como resultado, Welles se tornou uma celebridade e a imagem de que os MCM tinham poder irrestrito sobre as pessoas se generalizou. Outro fator importante foi a utilização dos MCM, em especial o rádio e o cinema, feita pelos nazistas com o objetivo de controlar a massa. A utilização que os regimes autoritários fizeram da mídia iria povoar os pesadelos dos autores de ficção do período. Em obras como Admirável Mundo Novo, 1984 e Farenheith 451, a mídia onipotente e onipresente tem papel essencial na criação de uma massa idiotizada e manipulável. Essa visão da mídia influenciou também os pesquisadores da comunicação. Correntes de pensamento como o Funcionalismo e a Escola de Frankfurt, apesar das diferenças, compartilham da idéia de uma mídia toda-poderosa. Entretanto, desde a primeira metade do século passado, a hipótese hipodérmica tem sido contestada por quase todas as teorias da comunicação. As evidências demonstram que os indivíduos não são tão atomizados quanto criam os primeiros teóricos da comunicação, ganhando importância a atuação dos grupos primários. O funcionalista Lazzarsfeld, por exemplo, descobriu que os grupos com os quais as pessoas convivem vão direcionar a leitura que elas têm dos meios de comunicação de massa. Essa teoria foi chamada de Two Step Flow e prega que as mensagens midiáticas passam por dois degraus. O primeiro deles é formado pelos formadores de opinião, que podem reforçar ou anular as mensagens enviadas pelos meios de comunicação de massa. Além disso, os estudos demonstram que a possibilidade de leituras dos meios de comunicação não são limitados aos objetivos dos emissores. O filme Corpo Fechado, por exemplo, mostra a possibilidade de uma leitura aprofundada das histórias em quadrinhos.

Impacto Esperança