domingo, 15 de junho de 2008

Deixa o gato miar (curiosidade não mata a criação)


A curiosidade alimenta o banco de referências do nosso cérebro, a “biblioteca” onde guardamos as idéias primordiais das quais partimos, sempre que confrontados com a necessidade de resolver problemas.

A curiosidade pode até matar o gato, como diz o ditado. Mas, tratando-se de criatividade, ela é uma das principais vitaminas. A curiosidade alimenta o banco de referências do nosso cérebro, a “biblioteca” onde guardamos as idéias primordiais das quais partimos, sempre que confrontados com a necessidade de resolver problemas.
Antes de criativos, Leonardo da Vinci, Thomas Edison, Albert Einstein, só para citar os exemplos mais fáceis, foram curiosos de mão cheia. Em seus trabalhos, sempre buscaram estabelecer relações mais estreitas entre as diversas ciências conhecidas pelo homem. Os produtos destes criativos, além de promoverem mudanças significativas na vida de todos nós, acabaram por projetá-los ao panteão de gênios da humanidade.

Estudos como o do psicólogo Howard Gardner, que classificou a inteligência humana em sete modelos distintos, buscam, além da compreensão das aptidões de cada um deles, promover relações que potencializem a capacidade humana não só no aprendizado, mas principalmente na aplicação útil, lúcida e produtiva daquilo que se aprende.
Gardner dividiu as inteligências em Verbal, Corporal, Matemática, Intrapessoal, Musical, Espacial e Interpessoal. De todas, a que mais trabalha o senso de oportunidade é a interpessoal, pois ela carrega em si o espírito curioso e a promoção contínua de novas relações entre as demais formas de inteligência.
A inteligência interpessoal e a curiosidade, ao invés de matarem o gato, o alimentam.

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